28 de fevereiro de 2013

Palestra sobre dislexia


"Dislexia: Representação Cerebral Diferenciada"

Data: 13 de Março de 2013
Local: Auditório da Cruz Vermelha, 
Rua 40 nº13 Vila Sta Cecília, Volta Redonda, Horário: 20 horas 
Palestrante: DrªGuiomar Albuquerque, Fonoaudióloga

Vale a pena participar!
Inscrições pelo telefone (24)88020325.
As vagas são limitadas.

Leve um quilo de alimento não perecível para doarmos à Cruz Vermelha.

Mais um evento realizado pela Equipe AGRADA

7 de fevereiro de 2013

Mediadoras de crianças autistas


“ O papel do professor de um aluno com autismo é semelhante ao intérprete transcultural: alguém que entende ambas as culturas e é capaz de traduzir as expectativas e procedimentos de um ambiente não-autístico para o aluno com autismo.”
Esse trecho foi extraído do artigo, A cultura do autismo: do entendimento teórico à prática , (MESIBOV & SHEA, 2010).
Acredito que a criança com autismo na escola regular, necessita de alguém que possa mediar as relações constantemente, aliás costumo não abir mão disso.
Antigamente eu usava o termo AT para me referir a este profissional que acompanhava a criança, hoje eu prefiro o termo mediadora. A minha preferência atual pelo termo ‘mediadora’ pode ser justificada até mesmo pela analogia feita pelo autor do artigo citado acima, um intérprete entre a criança e o ambiente ao redor.
Também me lembrei de uma frase do Oliver Sacks que diz que o ‘...autismo é uma forma profundamente diferente de ser.”
O “intérprete” deve entender bastante as “duas formas de ser”, principalmente o autista, e assumir um papel primordial na vida da criança.
Mediar. Traduzir. Tronar compreensível. Adaptar. Favorecer. Contribuir para o desenvolvimento num ambiente muito mais favorável.

Aproveito o texto para mandar um beijo para as mediadoras dos meus pacientes:
Vocês são demais! E trabalhar com vocês em equipe é bom para mim, para a família, para a escola e para os nossos pequenos vencedores! 

Um beijão.
Priscila Felix