11 de março de 2011

Um pouquinho sobre a WISC-R

A Wisc-R pertence à série de escalas para a medida da inteligência elaborada por Wechler. É considerada um dos testes mais legítimos para avaliação das potencialidades intelectivas, entre 6 e os 16 anos, e um instrumento clínico e diagnóstico válido também para a avaliação educativa, das habilidades de aprendizagem e de outras habilidades. A WISC-R compreende 12 provas - 6 pertencentes a escala verbal e 6 à escala de performance. A escala verbal avalia a capacidade de resolver problemas cognitivos propostos em forma verbal e é composta pelos subtestes:
  • informação
  • semelhanças
  • aritmética
  • vocabulário
  • compreensão
  • memória de algarismos
A escala de performance, ao contrário, avalia a habilidade de resolução de problemas cognitivos propostos de maneira visível mediante objetos ou figuras, e é composta dos seguintes subtestes:
  • completar figuras
  • arranjo de figuras
  • armar objetos
  • códigos
  • cubos
  • procurar símbolos
  • labitintos
Quando as crianças apresentam graves distúrbios de linguagem, chegando até mesmo à sua ausência, são usadas outras escalas, completamente não verbais.
Bibliografia: Marcheschi, M., Panner, P., Retardo mental - uma deficiência a ser compreendida. Ed Paulinas, 2008
(Capítulo 5)
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Algumas pessoas acreditam que tais testes sejam rótulos.
Eu, Priscila, discordo. Não acho que é rótulo e nem rotulo ninguém a partir de um teste.
Tenho vários argumentos e sentimentos acerca disto:
Eu uso o diagnóstico apenas para nortear o meu trabalho. Gosto de trabalhar sabendo "onde estou e para onde vou".
Lido com crianças, e as suas famílias, olhando a diferença que ali existe, apenas, como um modo de ser. Respeito isso.
Rótulos só atrapalham!
É difícil entender porque as pessoas rotulam... Na tentativa de compreender, só me resta imaginar que o rótulo pode surgir diante dos olhos do NÃO especialista. Quem adquire conhecimentos se conscientiza e por isso não rotula ninguém.
Hoje, temos muitas informações e pesquisas científicas. Todo esse conhecimento científico está aí, para que a gente tenha discernimento e para usá-lo no tratamento da criança, em prol dela.
Digo a quem rotula: Tenha cuidado! O rótulo pode ser um mau uso do conhecimento.