29 de abril de 2010

Fotos da palestra de Leitura e Escrita

As palestras de Leitura e Escrita foram muito proveitosas!
Realizadas em meu próprio consultório, foi um encontro aconchegante e cheio de trocas:
No dia 20, um grupo coeso participou de forma interesada. O mesmo aconteceu no dia 27 com um grupo ativo nas dinâmicas realizadas.
Leitura e Escrita:
Como os pais e professores podem ajudar a criança
Nos dois dias estavam presentes:
As professoras - Carollini, Célia, Lourdes, Karine, Marcelly, Rhanielle, Andréia.
As psicólogas - Terezinha Stege e Pollyanna Nogueira.
As pedagogas - Cibele Andrade e Maristela da Costa.
A fonoaudióloga - Lorenza Feliciano.
As mães dedicadas a lindas crianças - Ana e Adriana.
Gostaria de fazer um agradecimento especial à Cibele, Pollyanna que me ajudaram na organização.
Também gostaria de deixar um abraço carinhoso à D. Nair, que me auxiliou nos imprevistos!
Confira as fotos:
Espero vocês nos próximos!

26 de abril de 2010

Palestra de TDAH - Cruz Vermelha - Abril/10

A AGRADA, realizou mais uma palestra neste mês de Abril. No auditório da Cruz Vermelha, contamos com a presença de várias pessoas interessadas no tema:
Diagnóstico precoce do TDAH
Contamos a presença de:
Dr. Aristides - Médico Psiquiatra
Pollyanna Nogueira - Psicóloga
Terezinha Stege - Psicóloga
Lucillay - Diretora da Escola M. Cruz de Souza em Porto Real
Marli - Orientadora Pedagógica do Colégio São Marcelo
Josi - Fonoaudióloga
Jusimar Brandão - Psicopedagoga
e outras pessoas que somaram ao evento.
Os palestrantes (da esq. para dir.):
Dra Elisabete Melo - Pediatra
Carmem Stehling - Psicóloga
Priscila Felix - Fonoaudióloga Dr Rubens Soares de Melo - Psiquiatra
Primeira parte foi apresentada pelo Dr Rubens, Psiquiatra
Dra Elisabete complementou com informações dentro da Pediatria
A psicóloga Carmem trouxe informações importantes sobre o diagnótico
Eu, Priscila Felix, finalizei com o desenvolvimento "normal" do processo atentivo

O grupo respondeu as perguntas da platéia, houve grande participação. Esperamos você na próxima palestra sobre Transtornos do Humor, com a psiquiatra Cecília Dornas.

24 de abril de 2010

Conversa sobre literatura infantil

Em Abril, comemoramos o dia do Livro Infantil, e por isso, para que a data náo passe em branco, deixo esta postagem. Um texto que dá dicas de como escolher um livro de acordo com a idade da criança e sua fase de desenvolvimento.
E por falar em literatura... O ato de ouvir e contar histórias está, quase sempre, presente nas nossas vidas: desde que nascemos, aprendemos por meio das experiências concretas das quais participamos,mas também através daquelas experiências das quais tomamos conhecimento através do que os outros nos contam. Somente iremos formar crianças que gostem de ler e que tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo. (...) Esse é um ponto crucial: para formar crianças que gostem de ler e vejam na leitura e na literatura uma possibilidade de divertimento e aprendizagens, nós adultos, precisamos ter uma relação especial com a literatura e a leitura: precisamos gostar de ler, ler com alegria, por diversão; “brigando” com o texto, discordando, desejando mudar o final da história, enfim costurando cada leitura, como um retalho colorido, à grande colcha de retalhos – colorida, significativa – que é a nossa história de leitura. Para os pequenos – 0 a 2 anos Quando estamos com uma criança pequena, de até dois anos, precisamos perceber que é através dos sentidos, e das informações aprendidas através deles, que ela irá compreender o mundo que a cerca (e a literatura faz parte desse mundo). Assim, tudo o que puder ser cheirado, ouvido, visto, tocado ou saboreado terá uma grande importância. Também os livros só serão interessantes e desafiadores se, de algum modo, puderem atender a essa forma de conhecer o mundo. Logo terão muito mais sentido para as crianças dessa idade livros de borracha (de banho) ou livros de pano, que possam ser manuseados pela própria criança ou, o que é mais provável, levados à boca, sem riscos. Os livros sonoros também são muito apreciados por essa faixa etária. A partir dos 2 anos... É importante lembrar que, aproximadamente aos dois anos, a criança começa a dominar a linguagem oral: compreende um número expressivo de palavras, fala e comunica-se com os adultos e as demais crianças com muito mais facilidade. Nesta fase, as palavras ganham destaque. Agora, os livros que contêm histórias breves, sem muitos personagens e com enredos simples, passam a chamar atenção. Nesta fase os livros com grandes ilustrações, que ocupem a maior parte das páginas, que contam história - permitindo que as crianças pequenas a recontem sem auxílio do adulto – são muito importantes e favorecem a autonomia da criança frente ao livro. Para os leitores mais crescidos – 3 a 6 anos À medida que vão crescendo e tornando-se falantes plenos da língua portuguesa (dominando as regras de sintaxe e ampliando o vocabulário), as crianças passam a se interessar mais pela escrita. Nesse momento, as histórias (os textos) passam a ganhar destaque e, com elas, os rituais de leitura passam a ter um sentido especial. Ao redor dos três anos, os contos de fadas passam a despertar o interesse infantil: histórias que auxiliam a criança a organizar suas experiências de vida, lidar com receios e alegrias, com conquistas e perdas, enfim, com seus sentimentos contraditórios. Além disso, os contos de fada, com seus seres mágicos e seus finais exemplares são histórias que possibilitam as crianças de qualquer contexto – social, econômico, cultural, étnico, racial – a vivência de uma experiência sem precedentes. Por volta dos quatro anos, as narrativas mais longas e a poesia ocupam lugar de destaque. Narrativas que envolvem um número maior de personagens, lendas e histórias com um desfecho mágico são extremamente atraentes para as crianças nesse período. Finalizando... Cabe destacar que a criança que convive em um ambiente desafiador, do ponto de vista lingüístico (em que haja livros, revistas, jornais, embalagens...), demonstrará interesse pela escrita. Não raro, se perguntarmos para uma criança o que ela está fazendo,ouviremos: “escrevendo”. Por fim, é sempre bom lembrar que literatura é arte. Arte que se utiliza da palavra como meio de expressão para, de algum modo, dar sentido à nossa existência. Se nós, na nossa prática cotidiana, deixarmos um espaço para que essa forma de manifestação artística nos conquiste seremos, com certeza, mais plenos de sentido, mais enriquecidos e mais felizes.
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Fonte: Educação Infantil, pra que te quero? (Craidy, C. & Kaercher, G.)
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Adaptação: Cibele Andrade - Coordenadora Pedagógica do C. E. Crescendo Feliz
Colaboração: Priscila Felix - Fonoaudióloga Escolar do C. E. Crescendo Feliz
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Como sempre é colocado nas postagem aqui no Blog, novamente ressalto: As idades são apenas referências. É preciso considerar variações individuais no desenvolvimento da criança.

21 de abril de 2010

A criança canhota

Idade e Fase de preferência manual: Do nascimento ao 7° mês - Usam indiferentemente as mãos 7° ao 10° mês- Clara preferência pelo uso de uma das mãos 10° mês aos 2 anos - Usam indiferentemente as mãos 2 anos -Manifesta preferência manual 2 aos 6 anos - Podem aparecer fases curtas de variação 6 anos - A preferência está evidente. A maioria das crianças não tem uma clara preferência manual antes dos dois anos. A partir dessa idade, já começam a manifestar uma tendência decisiva para uma das mãos; mas será a partir da entrada na educação infantil que a criança faz a escolha da lateralização definitiva. Neste momento, é importante respeitar a decisão da criança, mesmo que ela escolha a mão esquerda. Os pais devem aceitar o fato de a criança ser canhota e não tentar modificá-la. A mão dominante é dirigida pela área do cérebro que também controla a fala, a escrita e a leitura. Uma interferência no processo, pode acarretar problemas de fala, além de dificultar a leitura e a escrita. Além disso a criança pode ficar confusa, frustrada e ansiosa. Ao invés de critica-la ou corrigi-la, os pais devem ajuda-la. A aprendizagem da escrita pode ser difícil para os canhotos, pois a mão esquerda, ao deslocar-se através do papel, tampa e por vezes borra as palavras acabadas de escrever. Dicas: Dê à criança um lápis que não borre e ensine-a a segurar o lápis afastada do ponto onde encontra o papel para que veja o que está escrevendo. Quando a criança entrar na escola, informe os professores de que ela é canhota. À mesa, disponha os pratos e os talheres do modo mais conveniente para ela. As ferramentas e os instrumentos domésticos são, talvez, as coisas que causam mais problemas aos canhotos, mas cada vez mais aparecem instrumentos para que a mão esquerda seja usada, como, por exemplo, tesouras, abridores de lata, descascadores de legumes tesouras de podar. A criança canhota tem que se contorcer para usar o caderno, e no momento da alfabetização é uma preocupação a mais que ela encontra, caso contrário, não enxergará o que está escrevendo uma vez que a mão esquerda tampa o que foi escrito. Isto ocorre porque a escrita ocorre da esquerda para a direita. Material escolar é um problema para canhotos: A espiral atrapalha o punho, réguas têm a numeração da esquerda para direita (para canhotos o mais fácil é traçar uma linha no sentido contrário) As tesouras impedem que vejam a linha sendo cortada. Pode parecer bobagem, mas não é nada fácil para uma criança canhota usar uma tesoura ou sentar-se numa carteira escolar convencional. Esses objetos, como muitos outros (abridores de lata, instrumentos musicais de corda, baralhos, relógios) foram desenhados para ser usados por destros. Cinco formas de facilitar a vida do canhoto 1 - Se você notou que seu filho pequeno tem tendência a ser canhoto, avise a escola para que os educadores o ajudem nessa descoberta. 2 - Caso a criança esteja sendo alfabetizada, converse com a escola para que seja providenciada uma carteira adequada. 3 - Não "corrija" a criança mudando os objetos da mão esquerda para a direita. Senão ela pode ter dificuldade de aprendizado. 4 - Mesmo com poucas ofertas, compre o que for desenvolvido para ele. Alguns cuidados melhoram o desempenho escolar dessa garotada. 5 - Para manter bem a autoestima do filho, invente histórias de reis, rainhas, heróis e heroínas canhotos. Fonte:www.mundocanhoto.com.br,revistacrescer.com Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

16 de abril de 2010

Comunicado

Atenção, as incrições para a Palestra do dia 20 de Abril estão encerradas! A Palestra terá como tema: "Leitura e Escrita - Como os pais e professores podem ajudar a criança" Devido à grande procura, a mesma palestra será realizada TAMBÉM no dia 27 de Abril. Ligue e reserve a sua vaga para o dia 27. Não serão aceitas inscrições no local. Pré -inscrições pelo tel: (24)9832-5002 ou pelo e-mail: fonofelix@gmail.com Um grande abraço Priscila Felix

15 de abril de 2010

Fotos da palestra na APADEM

Fiquei muito contente de participar mais de perto da APADEM, uma associação que tem um trabalho ativo em relação ao Autismo.
Gostei da recepção, de todas as pessoas e principalmente do clima de troca com os participantes durante da palestra.
Agradeço o convite e o carinho da APADEM!
E um abraço especial à Cláudia (Presidente).
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Aqui estão as fotos da palestra que teve como tema:
"Autismo, Reforçadores e Funções do comportamento".
Contamos com a presença de Elizete - Diretora do Centro Educacional Tiradentes e equipe
Jusimar Brandão - psicopedagoga
Cibele Andrade - Diretora d Creche M. Elza Bertazzo e do C. E. Crescendo Feliz
Guiomar Albuquerque - Fonoaudióloga, professora universitária, doutora em linguística pela UFRJ
Professora Evania do SEMEIA
Fonoaudióloga Josi do CAPS2
Psicóloga Simone CAPS2 e demais profissionais que somam à todos nós.
Cláudia Moraes, Presidente da APADEM. Platéia que participou bastante, com perguntas e colocações interessantes! Todos atentos aos avisos da Associação. O trabalho não pára! Que bom!

12 de abril de 2010

A criança TDAH na Escola

A criança desatenta e hiperativa na Escola, pode apresentar uma série "sinais", fruto dos sintomas maiores que caracterizam o quadro de TDAH. Dentre eles, podemos observar: Não copia frases completas do quadro negro. Esquece sinais gráficos. Muitas manchas de borracha no caderno. Escreve com força, ao utilizar o lápis. Não pinga o “i” e não corta o “t”. Escreve a mesma palavra com grafias diferentes no mesmo texto. Ao fazer contas não presta atenção nos sinais. Trabalho escolar confuso e desorganizado. Desorganização para escrever e fazer anotações no caderno. Perde folhas, copia a matéria no local errado. Exemplo: escreve o conteúdo de história no caderno de português. Material mal cuidado. Perde objetos e materiais. Não acha os seus pertences na mochila. Pede muito para sair da sala. Dificuldades com horários ou troca de salas durante o período de aula. Exemplo: demora para voltar do recreio ou demora para chegar ao laboratório pois vai em outro lugar primeiro. Pede repetição do que foi dito com freqüência. Alteração no ritmo da fala. Dificuldade na estruturação de sentenças, inclusive orais. Demora a cumprir as tarefas propostas. Participa pouco de tarefas tradicionais. Impulsividade nos diálogos – dificuldades com turnos. Pouco ou nenhum uso de estratégias facilitadoras para o seu aprendizado. Cai e se machuca com frequencia. Fala bastante no caso de hiperativo. Ou fala muito pouco, no caso do desatento. _____________________________________________ Esta postagem tem como intuito descrever alguns sinais, sem esquecer que cada criança é única e que o quadro apresentado é individual e muito variável.

11 de abril de 2010

Os direitos das pessoas com necessidades especiais

Este evento acontecerá no mesmo dia que a palestra de TDAH na Cruz Vermelha, onde estarei como palestrante. Entretanto não posso deixar de divulgá-lo, já que o tema é tão importante quanto o TDAH.
Duas palestras interessantes no mesmo dia, com entrada franca e voltadas para a conscientização. Duas palestras que me levam a crer que Volta Redonda está investindo em estudos e pricipalmente, investindo na informação dada às pessoas.
Que as palestras e eventos informativos nunca parem. É exatamente isso que todo mundo precisa!
"Uma mente que se abre a uma nova idéia, jamais volta ao seu tamanho original"
(Albert Einstein)
Priscila
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A APADEM (Associação de Pais e Amigos do Deficiente Mental/ com foco no Autismo) tem o prazer de convidá-los...
PALESTRA:
“Os Direitos das Pessoas Com Necessidades Especiais (Deficiência Mental) e o Papel do Ministério Público na Defesa das Pessoas Com Deficiência”
Dia: 14 de Abril de 2010 Às 19:00 Local: Cúria Diocesana – Rua 25 b – 44 Vila Santa Cecília Volta Redonda (RJ)
Telefone : ( 24 ) 3340-2801 Palestrantes: Promotores de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro ENTRADA FRANCA Realização: APADEM Apoio: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Informações: http://mail.uol.com.br/compose?to=apademvr@gmail.com Tel: 24- 3337 3683

6 de abril de 2010

Palestra sobre TDAH

A ASSOCIAÇÃO E GRUPO DE APRENDIZAGEM DO DÉFICIT DE ATENÇÃO – A.G.R.A.D.A.
CONVIDA VOCÊ A PARTICIPAR DA MESA REDONDA
“O DIAGNÓSTICO PRECOCE DE TDAH” PALESTRANTES: Drª Elizabeth Melo -Médica Pediatra Carmem Stehling - Psicóloga Priscila Felix - Fonoaudióloga
Público Alvo: Pais , Profissionais da área de Saúde e Profissionais da área de Educação.
Dia 14 de Abril
Horário: de 20h00 às 22h00
Local: Auditório da Cruz Vermelha
Rua 40 nº13 – Vila Sta Cecília_ Volta Redonda – RJ
Inscrições: ((24) 3342-8552

4 de abril de 2010

Para favorecer o contato visual no Autismo

Seguem algumas dicas:
Posicione-se no mesmo plano que a criança.
Olhe-a sempre, mesmo quando ela não estiver te olhando.
Quando a criança olhar para você, procure não desviar o olhar. Se tiver que pegar algum objeto ou mostrar algo, espere que ela desvie o olhar de você primeiro.
Exagere em expressões faciais nas brincadeiras.
Direcione o olhar dela para você ou para o que você está mostrando.
A princípio, utilize qualquer coisa que for realmente atrativa para a criança.
Procure incentivar o olhar alternado, entre você e algum objeto de interesse.
Incentive-a a olhar seguindo o que você aponta (mais distante).
Traga objetos para o nível dos seus olhos, ao mostrá-los à criança.
Brinque com óculos, chapéus e tiaras divertidas. Seja criativo e busque usar adereços diferentes, principalmente no rosto e cabeça.
Brinque em frente ao espelho sempre, mesmo que a criança não se olhe o tempo todo. O espelho deve mostrar a criança de corpo inteiro.
Deixe alguns bonecos com rostos humanos bem acessíveis a ela e a você. Posicione-os perto das brincadeiras que vocês fazem, como se fossem um coadjuvante.
Utilize tais orientações, não só nos momentos de brincadeira, mas sim, sempre que possível.
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Esta postagem tem como intuito dar algumas dicas, sem esquecer que cada criança é única e que a resposta individual é muito variável.