24 de fevereiro de 2010

Fotos do Mini Curso

Olá!

O Mini Curso "Brincar de Faz de Conta é coisa séria" foi muito prazeroso.
Em clima de descontração, vimos teoria e prática sobre a Brincadeira Simbólica.
Agradeço a presença e a participação ativa de todos! As perguntas, as contribuições e comentários deixaram o encontro tão lúdico quanto o tema.
Em especial, gostaria de agradecer, novamente, a diretora do Centro Educacional Crescendo Feliz, Érika Vasconcellos e a Orientadora Pedagógica Cibele Andrade, a recepção foi carinhosa e cuidadosamente organizada.

Diretora do C.E. CRescendo Feliz e eu, Priscila Felix

Demonstrações de cada etapa da Brincadeira Simbólica durante o Mini Curso

Exemplos de atividades para promover ganhos na Brincadeira Simbólica

Amigas fonoaudiólogas, Josi Fonsceca, Lorenza Feliciano, Ana Paula Mello, e eu.

Finalização em Clima de descontração.

Exposição dos materiais usados em demonstrações de cada etapa da Brincadeira Simbólica.

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Também contamos com a gratificante presença de:

Cínthia - Diretora da APADEM, em Volta Redonda

Ana e Danielle - professoras parceiras de longa data (Crescendo Feliz)

Jusimar - Psicopedagora

Terezinha - Psicóloga e Psicopedagoga

Elisângela, Aline e Cidinha - Professoras da APAE de pinheiral

Maristela - Pedagoga (Editora COC)

Bruna - Professora de Ed Infantil na Rede Pública

Ana Paula, Carla e Lílian - Mães envolvidas com os lindos filhos e o estudo constante

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Espero encontrar com todos vcs mais vezes!

Um abraço carinhoso

Priscila Felix

20 de fevereiro de 2010

Compulsões, Obsessões e Autismo

Ao ler o livro “Autismo infantil – Novas tendências e perspectivas”, me deparei com conceitos e novos estudos importantes para serem compartilhados. Indiquei o livro, na seção “Estou lendo...”, e gostaria de compartilhar algumas informações sobre o capítulo: Compulsões, Obsessões e Autismo. Neste capítulo, o autor (César de Moraes - Psiquiatra) comenta que o conceito de obsessão é muito prevalente na literatura do autismo infantil, porém devemos ter cautela para usá-lo e explica: A obsessão está relacionada ao pensamento obsessivo, e para que possa existir, é preciso que a pessoa com tal comportamento saiba conceituar seus próprios estados mentais e os de outras pessoas. Outra característica essencial é que a pessoa deve tentar resistir ou tentar evitar tais pensamentos. Diante disto, fica claro que as defasagens na área da linguagem que as crianças autistas apresentam dificultam os relatos acerca deste assunto e torna o termo obsessão algumas vezes inadequado. Muitas vezes há uma certa confusão para diferenciar os dois termos (obsessão e compulsão) e outras vezes os mesmos termos são tratados como sinônimos. Na clínica, é preciso fircarmos atentos, pois no relato dos pais isso acontece muito e precisamos fazer perguntas mais específicas para que a gente consiga entender o padrão de comportamento que está sendo dito. O autor ressalta que os pais percebem que a criança pode estar apresentando alguma idéia obsessiva muito mais pelo padrão compulsivo ou repetitivo de comportamento (que é muito mais fácil de ser avaliado) do que por relatos de seus filhos. Ou seja, é mais compulsão do que obsessão. Por outro lado, o autor concorda que é extremamente perceptível, para quem trabalha com autismo, o caráter repetitivo e intrusivo de alguns de seus pensamentos. Assim, ele explica que tais pensamentos levam a um comportamento compulsivo e quando esta compulsão não é "obedecida" pode acarretar sinais claros de ansiedade e sofrimento. Ele cita várias pesquisas, entre elas uma interessante de McDougle e col (1995) com resultados da comparação de dois grupos: um de adultos com autismo e outro de adultos com TOC (transtorno obsessivo compulsivo). E como era de se esperar, os resultados são diferenciados na Síndrome de Asperguer. Entretanto, a maior parte das pesquisas citadas conclui que o termo compulsivo é mais apropriado. Ao terminar o capítulo, pude constatar que esse é um bom exemplo de como as dificuldades intelectuais e de comunicação interferem no processo de avaliação de uma criança. Mas ressalto, este capítulo tem informações científicas valiosas, aliás o livro todo é bom, vale a pena ler.

19 de fevereiro de 2010

Dicas: TDAH na Escola

DICAS PARA LIDAR COM CRIANÇAS DESATENTAS E HIPERATIVAS NA ESCOLA. 1. Use estratégias e recursos de ensino mais flexíveis até perceber o estilo de aprendizado do aluno. Isso irá ajuda-lo a atingir um nível de desempenho escolar mais satisfatório. 2. Realize tarefas visuo-auditivas. Tarefas com mais de uma pista, facilitam a compreensão e assimilação da informação. 3. Desenvolva um método para auto-informação e monitoração. Ao final de cada semana, reserve alguns minutos para uma conversa com a criança, a fim de saber como ela está se saindo em sala de aula. Ouça sua opinião sobre progressos dificuldades. É necessário que a criança/ adolescente seja um agente ativo no processo de aprendizado. 4. O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar a sua auto-estima. Procure elogiar e incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso; 5. Sinalize o aluno, sempre que possível, sobre sua evolução e sucessos. A criança já convive com tantos obstáculos que precisa de estímulo positivo sempre que puder. 6. Procure afixar, em algum lugar visível, as regras de funcionamento em sala de aula. Os alunos se sentem mais seguros sabendo o que é esperado deles. Peça para eles fazerem placas com o que se pode e não pode fazer em sala. 7. Lembre-se que as regras devem ser breves e claras. Use uma linguagem adequada para o nível de desenvolvimento dos alunos. Evite sentenças muito longas. 8. Sempre que possível, transforme as tarefas em jogos. A motivação para o aprendizado certamente aumentará. 9. Estimule a criança a tomar nota dos pontos mais importantes de cada conteúdo. Isso a ajudará a organizar-se melhor. 10. Dê idéias de estratégias que auxiliam na memorização e cumprimento de atividades: anotações coloridas, lembretes, uso de agenda, celular etc... 11. Escrever a mão é uma tarefa difícil para muitas destas crianças. Considere possibilidades alternativas, como digitação em computador. 12. Elimine ou reduza a freqüência de testes cronometrados. Dificilmente, na vida real, a criança terá que tomar decisões tão rápidas. Estes testes apenas estimulam a impulsividade desses alunos. 13. Evite colocar o aluno no canto da sala onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras, de frente para o professor e de costas para as demais crianças. 14. Faça com que a rotina da classe seja clara e previsível, crianças com déficit da atenção têm dificuldades de se ajustar a mudanças de rotina. 15. Reserve um canto do quadro onde as tarefas do dia fiquem expostas. Vá riscando uma a uma à medida que elas forem concluídas. A criança dessa forma irá se organizar melhor no tempo de cada atividade e no final ela verá a sua produtividade. 16. Afaste a criança das portas e janelas para evitar que elas se distraiam com estímulos alheios. 17. Deixe-as perto de fonte de luz para que possam enxergar bem, se possível em local que não dê sombra. 18. Intercale as atividades de alto e baixo interesse durante o dia. Não concentre o mesmo tipo de tarefas num só período. 19. Permita o movimento na escola. Peça para a criança ir buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar, em seguida, o autocontrole. 20. Esteja sempre em contato com os pais: Anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações. 21. A criança deve ter reforços positivos quando for em sucedida. Elogie-a no momento da atividade realizada com sucesso. 22. Faça uma recapitulação do que foi dito em sala de aula. Use preferencialmente esquemas para ilustrar e seja breve na explicação. 23. Dê ênfase ás palavras mais importantes que designem tempo, espaço, modo e ação. Por exemplo: A lição é para amanhã. 24. Evite dar várias ordens ao mesmo tempo. Diga uma coisa de cada vez. 25. Incentive a criança a utilizar estratégias facilitadoras no seu dia-a-dia, como acompanhar textos com o dedo, régua, assinalar os aspectos mais importantes etc... 26. Repita ordens e instruções, faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele atendeu; 27. Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalos entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;

12 de fevereiro de 2010

Mudança de local

Olá, Em função do número de participantes e para melhor acolhê-los, o mini curso do dia 23 acontecerá no Centro Educacional Crescendo Feliz em Volta Redonda. Aproveito para agradecer o "Crescendo Feliz" pela disponibilidade e parabenizá-lo pelo comprometimento com o estudo que vem demonstrando. Deixo aqui, o meu abraço carinhoso, em especial a Érika (diretora) e Cibele (orientadora pedagógica).
Brincar de "Faz de Conta" é coisa séria
A data e o horário continuam os mesmos: Dia 23 de Fevereiro (3a. feira) às 19:00 h As inscrições ainda estão abertas e as vagas são limitadas. Entre em contato: fonofelix@gmail.com Investimento: R$ 15,00. Abraços Priscila Felix

9 de fevereiro de 2010

Dicas: TDAH em casa

DICAS PARA LIDAR COM CRIANÇAS DESATENTAS E HIPERATIVAS EM CASA 1. Sente-se com a criança a sós e peça sua opinião sobre o que precisa ser feito para melhorar o seu comportamento. Ele freqüentemente terá sugestões valiosas. 2. Crie um caderno ou agenda “casa-escola-casa”. Isso é fundamental para melhorar a comunicação entre pais e professores. 3. As ordens devem ser breves e claras. Use uma linguagem adequada para o nível de desenvolvimento da criança. Evite ordens muito longas. 4. Caso seja extremamente necessário dar ordens longas, use o apoio da escrita. Bilhetes com o que se deve fazer lembrarão a criança dos detalhes que ela pode, eventualmente esquecer. 5. Avalie as tarefas executadas pela qualidade. O importante é o que foi pedido esteja sendo realizado. 6. Durante a realização dos deveres de casa, afaste a criança do que a distrai. Prepare um local de estudos adequado dentro de uma rotina previamente estabelecida. Organize a criança. 7. Evite falar de costas com a criança, fique no mesmo plano físico mantendo sempre o contato visual. Procure chamar a atenção dela antes de começar a falar. 8. Repita as ordens e instruções que foram dadas. 9. Peça para a criança repetir as ordens dadas, certificando-se de que ela memorizou e compreendeu toda a mensagem. 10. Não peça nada para a criança gritando de outro cômodo da casa. Fale perto dela e calmamente. 11. Leia os textos escolares após a criança e de forma coloquial converse com ela a respeito do conteúdo, pontuando os pontos principais. 12. Sempre que possível estimule a memória em situações cotidianas. Se você pediu para a criança apagar a luz depois de sair da sala e ela esqueceu, não cobre. Apenas diga: Eu te pedi um favor há alguns minutos... você lembra o que era ? Reuni estas dicas ao longo de várias leituras, por isso não cito bibliografias pois este guia de orientação foi montado com o tempo. Uso com freequencia no meu consultório com os pais.

7 de fevereiro de 2010

Dicas da TO sobre o lápis

Entre todos os instrumentos de escrita, o Lápis é sem dúvida o mais universal, versátil e econômico, produzido aos milhões todos os anos, mesmo na era da Internet.
É com o Lápis que as crianças de todo o mundo aprendem a escrever. É indispensável para todos os tipos de anotações, traçados e rascunhos - sobretudo para tudo o que possa ser escrito ou desenhado à mão.
O Lápis é um produto de longa durabilidade, que exige poucos cuidados.Quais são os cortes utilizados?
-Hexagonal: Formato padrão para o uso em escolas e escritórios. Não rola na mesa.
-Redondo: Em escritórios, especialmente para taquigrafia. Fácil de girar na mão.
-Triangular: Muito ergonômico para crianças que estão na fase pré-escolar. Permite a perfeita acomodação dos dedos,preensão correta (indicador,polegar e dedo médio) e provoca menos cansaço ao segurar.
Lápis JUMBO E TRIANGULAR: os lápis Jumbo possuem pega mais firme. Além disso, oferece mina muito mais grossa e resistente.
Por possuir diâmetro maior, é ideal para:
-crianças na fase pré-escolar(3-4 anos)
-crianças com dificuldade coordenação motora fina.
JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL

5 de fevereiro de 2010

Consciência Fonológica

Ao realizar programas de Consciência Fonológica nas Escolas, é comum ouvir perguntas dos pais em relação ao conceito e os benefícios desta habilidade metalingüistica para a criança. Por isso, procurei explicar aqui no blog as dúvidas mais frequentes e de uma forma bem simples. O que é Consciência Fonológica ? A consciência fonológica é a habilidade de perceber os sons da fala, independentemente dos seus significados. Envolve a manipulação auditiva e oral dos sons. Como é o treino das habilidades de Consciência Fonológica ? Através de atividades direcionadas e específicas. Todas as atividades são feitas de forma lúdica e, a criança geralmente interage e participa ativamente. Elas aprendem a perceber sons de rima, dividir palavras em unidades menores, identificar palavras isoladas, mexer na ordem dos sons formando novas seqüências, e consequentemente, perceber que sons falados podem ser escritos e vice-versa. O que parece ser óbvio para leitores proficientes, é um grande motivo de estimulação para crianças que ainda vão aprender a ler. Por que realizar atividades de Consciência Fonológica com as crianças ? Antes da compreensão do princípio alfabético, as crianças devem entender que aqueles sons associados às letras são os mesmos sons da fala. As atividades têm como objetivo criar uma ponte entre a linguagem oral e a escrita, tornando a leitura e escrita mais fácil e produtiva. Qual a importância da Consciência Fonológica para a Educação Infantil ? A instrução explícita das habilidades de Consciência Fonológica é muito eficaz em promover os passos iniciais da leitura. O treinamento da consciência fonológica é benéfico para os leitores iniciantes, começando aos 4 anos de idade. Como já foi dito anteriormente, a leitura e a escrita criativa, se torna mais fácil e produtiva, e por isso as atividades de Consciência Fonológica, tem caráter preventivo. Como inserir a Consciência Fonológica na Educação Infantil ? Através de atividades de escuta, atenção auditiva, percepção e manipulação dos sons. As atividades devem ser lúdicas para favorecer a interação e a motivação da criança. O fonoaudiólogo desenvolve atividades e instruções cuidadosamente planejadas, e orienta o professor em relação a aplicação das mesmas em sala de aula. O ensino da Consciência Fonológica deve ser apropriado à idade. Os níveis de Consciência Fonológica que serão trabalhados, serão determinados pelo fonoaudiólogo. Cabe ao professor, incluir as atividades em sua prática diária, observar as respostas para trocar informações com o fonoaudiólogo e incentivá-las de forma lúdica. Como trabalhar a Consciência Fonológica em casa ? Diferentes formas lingüísticas, as quais a criança é exposta dentro de uma cultura, vão formando sua Consciência Fonológica, entre elas destacamos: as músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas e os jogos orais. Dê preferência aos livros com rimas, explore a percepção de sons engraçados, incentive a atenção auditiva aos sons do ambiente. Como saber se o meu filho está se beneficiando com o treino da Consciência Fonológica ? As crianças começam geralmente a exibir o início da sua consciência fonológica quando demonstram que apreciam as rimas e as aliterações (sons parecidos em palavras diferentes). Para muitas crianças, isto começa muito cedo durante o desenvolvimento de sua fala e é facilitado pela leitura dos livros apropriados e atividades envolvendo as habilidades auditivas.

2 de fevereiro de 2010

Brincadeira Simbólica

Olá Seguidores! No ano de 2009, realizei algumas palestras no meu próprio consultório. As palestras eram somente para os pais dos meus pacientes. Foi uma experiência que deu certo! Por isso, a pedido dos próprios pais, neste ano de 2010 vou abrir espaço para outras pessoas assistirem as palestras. O objetivo é dar informações sobre diferentes assuntos e, assim os pais podem agir com mais embasamento e conhecimento. A primeira palestra deste ano será sobre Brincadeira Simbólica, um mini-curso com duração de 2 horas.
Brincar de "Faz de Conta" é coisa séria
Público alvo: profissionais da educação, pais e pessoas interessadas. Dia: 23 de Fevereiro (3a. feira) às 19;00 h Local: Shopping 33, Torre I, sala / grupo 401 - 407 As inscrições poderão ser feitas através do e-mail: fonofelix@gmail.com Investimento: R$ 15,00 Agora, o mini curso é para todo mundo, será um prazer encontrar você!